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terça-feira, 12 de abril de 2016

UM MOR CEGO

Um morcego voava velho
Velho e cego era o mor
Não enxergar lhe causava dor
Naquele velho, cego de humor

Morrer de amor, o voador
Mor, cego, tão cego de amor
Sentimento sempre, avoador
Assim era nosso velho, cego, humor

De amor, era ele, um mor cego
Voava cego pois nunca enxergou
Mas nosso velho, cego era puro amor           

Espanto causou ao velho mor
Aquela cegueira que lhe desatou
Voando cego, mas cego de amor.

Josue Ramiro Ramalho
UM MOR CEGO - postal poema de JRR.

quinta-feira, 7 de abril de 2016

quarta-feira, 6 de abril de 2016

BLOG DO POETA JOSUE RAMIRO RAMALHO: DESENCONTROS

BLOG DO POETA JOSUE RAMIRO RAMALHO: DESENCONTROS:   D E S E N C O N T R O S Então você sou eu Outro dia E todos os dias Assim eu sou E tudo se vai Vai-se tudo Vai-se eu, você E tu...

BLOG DO POETA JOSUE RAMIRO RAMALHO: DESENCONTROS

BLOG DO POETA JOSUE RAMIRO RAMALHO: DESENCONTROS

DESENCONTROS

 D E S E N C O N T R O S

Então você sou eu
Outro dia
E todos os dias
Assim eu sou
E tudo se vai
Vai-se tudo
Vai-se eu, você
E tudo vou
Mas contudo...

Quem vai?
Vai o irmão
Sua Mãe, meu pai
E vão-se embora
Os seres
Como se vai 
O amanhã
Como se vai 
O caminhar
Assim, vai-se a noite
O dia !

O filhinho, 
O avô, a tia
Vão-se todos
Todos vamos
Sem ter a certeza
De poder regressar

Então
Jamais saberemos
Onde ou quando
E se vamos
Nos encontrar.


Josue Ramiro Ramalho

Serpentes? cuidado!

Tenha muito cuidado com as serpentes. 
As cobras são perigosas quando querem fumar.

Um jumento defende outro

Muitos jumentos defendem muitos outros jumentos 

E mais algumas éguas.

Se uma cobra cascavel se assusta 

Ela pode picar e encher de veneno:

Vários jumentos, burros, cavalos, éguas, asnos...

E muitas antas.

Cuidado com as serpentes!


Serpentes? cuidado!



segunda-feira, 4 de abril de 2016

C A B O C L A

C A B O C L A

Na boca da bela cabocla
Há desejos entre-abertos
Lábios doces muito espertos
Para seu beijo projetar

Se a boca da linda cabocla
Fica assim tão magestosa
Igualmente aquela rosa
Logo tenta te confiscar

É a cabocla do sertão
Que sempre estende a mão
Quando quer o seu amor

Assim, ela segue sua vida
Sempre oferecendo guarida
E curando a sua dor.

Josue Ramiro Ramalho

Encontro de poetas no Campo Grande

Neste domingo, 03.04.2016. No Campo Grande, centro da histórica cidade do Salvador Bahia de todos os encantos, ocorreu um encontro de poetas contemporâneos da Bahia. Mas precisamente da cidade do Salvador. Um projeto intitulado Pé de Poesia, trouxe ao local poetas novos e experientes. Poetas declamadores e apenas escritores. Poetas de ambos os sexos. Mas nada estava tão vibrante até dar-se início ao recital. E a poesia visceralizou-se como é praxe nas vozes performáticas de alguns poetas. Só para citar alguns: Josue Ramiro Ramalho, Fábio Chivas que organizou o projeto Pé de Poesia, Ivan de Almeida, Edgar Velame, Rosana Paulo, Conceição Ferreira e Conceição Castro, Varenka de Fátima e muitos outros cujos nomes não consegui registrar. Assim, ao se iniciar a poiética em plena praça, o povo acorreu em busca de novidades. E aplaudiu, e se esmerou. Mais um grandioso momento surpresa para os passantes e dignificante para os declamadores. A poesia lucra com isso e os poetas brilham feito estrelas num firmamento onde não há contribuição efetiva do estado aos artistas de rua. E depois de plantar poesia nas árvores de diversas praças, depois de declamar sua poiética visceral, o artista sai de mãos e pés abanando no aguardo de que algum dia, os órgãos públicos reconheçam seu árduo trabalho: Trazer encanto ao público desencantado com o sistema. JRR.






sábado, 2 de abril de 2016

MEU JARDIM

MEU JARDIM - um soneto do Poeta Josue Ramiro Ramalho
Soneto selecionado para participar do Projeto Pé de Poesia organizado pelo poeta Fabio Shivas

PRAÇA DA POESIA

Praça da poesia, tambem Piedade A rolar com tanto jogo de sena Declamadores dos tempos de Atenas Bebendo artes em tão belas tardes
Nobres artistas encenavam sem medo Na praça do povo onde voa o condor Tropas chegavam implantando o terror Destruindo tantos os nossos segredos
Um movimento extraordinário Ali sincretizado sem muito temor Resgatando as novas poesias
Passantes na praça faziam paradas Louvando os artistas cheios de amor Com o dom de quem, proporciona magia.
Josue Ramiro Ramalho.
Josue Ramiro Ramalho declamando na Praça da Poesia no M.P.na Praça - 1998.