UM MOR CEGO

Um morcego voava velho
Velho e cego era o mor
Não enxergar lhe causava dor
Naquele velho, cego de humor

Morrer de amor, o voador
Mor, cego, tão cego de amor
Sentimento sempre, avoador
Assim era nosso velho, cego, humor

De amor, era ele, um mor cego
Voava cego pois nunca enxergou
Mas nosso velho, cego era puro amor           

Espanto causou ao velho mor
Aquela cegueira que lhe desatou
Voando cego, mas cego de amor.

Josue Ramiro Ramalho

UM MOR CEGO - postal poema de JRR.

BLOG DO POETA JOSUE RAMIRO RAMALHO: Encontro de poetas no Campo Grande

BLOG DO POETA JOSUE RAMIRO RAMALHO: Encontro de poetas no Campo Grande: Neste domingo, 03.04.2016. No Campo Grande, centro da histórica cidade do Salvador Bahia de todos os encantos, ocorreu um encontro de poetas...

BLOG DO POETA JOSUE RAMIRO RAMALHO: DESENCONTROS

BLOG DO POETA JOSUE RAMIRO RAMALHO: DESENCONTROS:   D E S E N C O N T R O S Então você sou eu Outro dia E todos os dias Assim eu sou E tudo se vai Vai-se tudo Vai-se eu, você E tu...

BLOG DO POETA JOSUE RAMIRO RAMALHO: DESENCONTROS

BLOG DO POETA JOSUE RAMIRO RAMALHO: DESENCONTROS

DESENCONTROS

 D E S E N C O N T R O S

Então você sou eu
Outro dia
E todos os dias
Assim eu sou
E tudo se vai
Vai-se tudo
Vai-se eu, você
E tudo vou
Mas contudo...

Quem vai?
Vai o irmão
Sua Mãe, meu pai
E vão-se embora
Os seres
Como se vai 
O amanhã
Como se vai 
O caminhar
Assim, vai-se a noite
O dia !

O filhinho, 
O avô, a tia
Vão-se todos
Todos vamos
Sem ter a certeza
De poder regressar

Então
Jamais saberemos
Onde ou quando
E se vamos
Nos encontrar.


Josue Ramiro Ramalho

Serpentes? cuidado!

Tenha muito cuidado com as serpentes. 
As cobras são perigosas quando querem fumar.

Um jumento defende outro

Muitos jumentos defendem muitos outros jumentos 

E mais algumas éguas.

Se uma cobra cascavel se assusta 

Ela pode picar e encher de veneno:

Vários jumentos, burros, cavalos, éguas, asnos...

E muitas antas.

Cuidado com as serpentes!

Serpentes? cuidado!

C A B O C L A

C A B O C L A

Na boca da bela cabocla
Há desejos entre-abertos
Lábios doces muito espertos
Para seu beijo projetar

Se a boca da linda cabocla
Fica assim tão magestosa
Igualmente aquela rosa
Logo tenta te confiscar

É a cabocla do sertão
Que sempre estende a mão
Quando quer o seu amor

Assim, ela segue sua vida
Sempre oferecendo guarida
E curando a sua dor.

Josue Ramiro Ramalho

Encontro de poetas no Campo Grande

Neste domingo, 03.04.2016. No Campo Grande, centro da histórica cidade do Salvador Bahia de todos os encantos, ocorreu um encontro de poetas contemporâneos da Bahia. Mas precisamente da cidade do Salvador. Um projeto intitulado Pé de Poesia, trouxe ao local poetas novos e experientes. Poetas declamadores e apenas escritores. Poetas de ambos os sexos. Mas nada estava tão vibrante até dar-se início ao recital. E a poesia visceralizou-se como é praxe nas vozes performáticas de alguns poetas. Só para citar alguns: Josue Ramiro Ramalho, Fábio Chivas que organizou o projeto Pé de Poesia, Ivan de Almeida, Edgar Velame, Rosana Paulo, Conceição Ferreira e Conceição Castro, Varenka de Fátima e muitos outros cujos nomes não consegui registrar. Assim, ao se iniciar a poiética em plena praça, o povo acorreu em busca de novidades. E aplaudiu, e se esmerou. Mais um grandioso momento surpresa para os passantes e dignificante para os declamadores. A poesia lucra com isso e os poetas brilham feito estrelas num firmamento onde não há contribuição efetiva do estado aos artistas de rua. E depois de plantar poesia nas árvores de diversas praças, depois de declamar sua poiética visceral, o artista sai de mãos e pés abanando no aguardo de que algum dia, os órgãos públicos reconheçam seu árduo trabalho: Trazer encanto ao público desencantado com o sistema. JRR.

MEU JARDIM

MEU JARDIM - um soneto do Poeta Josue Ramiro Ramalho

Soneto selecionado para participar do Projeto Pé de Poesia organizado pelo poeta Fabio Shivas

PRAÇA DA POESIA

PRAÇA DA POESIA

POETA JOSUE RAMIRO RAMALHO·SÁBADO, 2 DE ABRIL DE 2016

5 leituras

Praça da poesia, tambem Piedade A rolar com tanto jogo de sena Declamadores dos tempos de Atenas Bebendo artes em tão belas tardes

Nobres artistas encenavam sem medo Na praça do povo onde voa o condor Tropas chegavam implantando o terror Destruindo tantos os nossos segredos

Um movimento extraordinário Ali sincretizado sem muito temor Resgatando as novas poesias

Passantes na praça faziam paradas Louvando os artistas cheios de amor Com o dom de quem, proporciona magia.

Josue Ramiro Ramalho.

Josue Ramiro Ramalho declamando na Praça da Poesia no M.P.na Praça - 1998.

GOTAS

Ao desnudar-te                        

GOTAS  em postal - JRR.

Beberte-ei
Em gotas de paixão

Saboreando cada sulco
Cada imaculada essência                 

Que de ti                   Se derramarão                            
Aos poucos                                   
Vou deglutindo         Tudo que há em ti                             
Até 
Sorver-te toda
E nada
Nada mais
Existir.
                                  Josue Ramiro Ramalho                    

BLOG DO POETA JOSUE RAMIRO RAMALHO: Poesia reflexiva

BLOG DO POETA JOSUE RAMIRO RAMALHO: Poesia reflexiva: Poesia reflexiva de JRR.

Haveremos ainda de ter um Brasil sem máculas, sem governos corruptos, governado pelo povo

Poesia reflexiva

Poesia reflexiva de JRR.

GOTAS - postal poema

GOTAS - em postal poemas - JRR.

Fragmentos de PANCADAS DE CHUVA

Pancadas de chuva em fragmentos - JRR.

G O T A S

GOTAS - um poema de JRR. 

Um Brinde

Um brinde ao inesperado

Reflexão do poeta

Reflexão do poeta JRR.

FANTASIAS

FANTASIAS - em fragmentos. JRR.

Rosa Azul para Tania

Rosa azul para Tania

Meu coração pra você

Um coração em busca de amor

Tempos difíceis sem você

Ainda preciso te encontrar

MEU JARDIM

MEU JARDIM - um postal poema de JRR.

ODE A MULHER

ODE A MULHER

ODE A MULHER - Postal poema de JRR.

Doce ternura, mulher sublimação

Tem sempre certeza do que é o amor

No passado, seu presente já desnudou

Do poeta, loucura de amor e inspiração

Jamais entenderá o seu novo dia

Sofre incertezas com temeridades

Mulher é desejo e volubilidade

Corpo vibrante em desarmonia

Eu serei sua arma em sua defesa

Esse amor usarei com muita destreza

Vou te amar para sempre, querida

Por isso, nunca me esqueça jamais

Juntos seremos amor que nos satisfaz

Quero amar teu amor, por toda minha vida.

Josue Ramiro Ramalho

L O U C O

L O U C O - postal poema de Josue Ramiro Ramalho

EDITORIAL DA POESIA

EDITORIAL DA POESIA

Sede de Justiça

A população brasileira tem se sobressaltado a cada dia ao acordar. O povo parece sentir sede de justiça diante de tantas notícias (manipuladoras ou não,) que são divulgadas pelas vias diverssas corriqueiramente, depois que esse bando de corruPTos tomou conta do poder. Alguns ainda se sentem desnorteados, outros indignados, outros manipulados e muitos conscientizados. Tenho observado como as coisas mudam de imediato quando novas notícias surgem enlameando ainda mais esse podre poder que devasta o sentimento nacional. "A besta ainda está solta" não se engane não! Mas os olhos do povo, dessa massa que sempre foi manobrada e manipulada por essa corja, está se abrindo. Isso faz com que um enorme sentimento de revolta se abata sobre esse mesmo povo que outrora parecia dormir em berço esplêndido. O gigante está despertando novamente. O povo é carente de justiça. A justiça parece tardar, mas não irá faltar. Esses canalhas mentirosos, disseminadores da mentira e da discórdia, ladrões do erário público, enganadores da nação não terão paz enquanto houver neste país, alguém que clame por justiça. VIVA O POVO BRASILEIRO!

Aqui a mentira tem perna curta

BLOG DO POETA JOSUE RAMIRO RAMALHO:

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ESCUDO / FATAL - postais poemas de JRR.

BLOG DO POETA JOSUE RAMIRO RAMALHO: - fragmentos

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Fragmentos do poema É PRECISO - JRR.

Novembro vai a dezembro

Aqui, vamos registrar os últimos momentos onde a poesia registrou sua declamatória em eventos literários

Em Lauro de Freitas

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